Estamos em um momento turbulento e decisivo que tanto a nossa Universidade como um todo se encontra através da falta sistemática de professores - ameaçando, inclusive, o fechamento de cursos -, péssimas políticas de permanência, avanços cada vez maiores de privatização; quanto os institutos individualmente se encontram pelas suas questões únicas - como a disparidade entre os cursos diurnos e noturnos do IME e a redução crônica de oferecimentos de cursos na FCF -.
Diante disso, o movimento percebido pelos jornais oficiais é de mascarar o movimento estudantil - que tem tido apoio dos prórpios docentes -, colocando um discurso de deslegitimar as pautas através de fachadas como:

Manchete da matéria produzida pela Folha de São Paulo em 22 de setembro de 2023.

Trecho do artigo "A luta pela educação precisa ser feita com educação" publicado pelo Jornal da USP em 23 de setembro de 2023.
Isso mostra, mais uma vez, a importância de nós contarmos ao mundo as nossas histórias. Sabemos que os canais oficiais de comunicação trabalharão para deslegitimar toda e qualquer tentativa de reinvindicação dos nossos direitos em troca do status quo. Frases e declarações como “As opiniões expressas nos artigos publicados no Jornal da USP são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem opiniões do veículo nem posições institucionais da Universidade de São Paulo”, encontrada ao final do artigo acima citado, não fazem sentido algum, uma vez que a própria publicação do artigo é uma postura de concordância com o mesmo.
Sendo assim, peçamos para que engajem com BoletIME, conte para nós as coisas que estão acontecendo durante a greve, o que você sente, as suas frustrações, demandas; sejam elas coisas de grande magnitude, ou até coisas mais corriqueiras. Juntos podemos construir um jornal que registre as nossas lutas.