Na manhã de hoje, 02 de janeiro, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) retomou, sem qualquer aviso prévio, a investida de instalação de grades no CRUSP. A intenção de gradear a moradia estudantil sobre o discurso cínico e oportunista de “melhorar a segurança dos moradores” teve início em agosto/2024, sendo barrada após mobilização dos moradores e estudantes mobilizados através dos centros acadêmicos (vide BoletIME #13).
Assim como a direita no governo de São Paulo ao anunciar o aumento da passagem, a PRIP faz proveito da data, na qual a comunidade ainda está em clima de festa e sem perspectiva de mobilização imediata, para colocar em voga um projeto de segurança sem respaldo popular, focalizado na caça aos irregulares e com o intuito de minar a vida social e política do CRUSP. Vale retomar que a existência de catracas em diversas Unidades não impediu (e não impede) a ocorrência de casos de assédios e perseguição; bem como a ciência da PRIP, através da CIP, de tais casos não faz que a mesma tome medidas ágeis e certeiras na resolução dos casos. O compromisso da PRIP, portanto, não é com a segurança do corpo estudantil.
Devemos, mais uma vez, firmar o nosso compromisso com a construção de um projeto popular de segurança no CRUSP, e na USP, fazendo coro à mobilização iniciada nesta manhã em frente ao bloco A1. Nós, do CAMat e CEFISMA, iremos manter atualizações sobre o desenrolar da situação, e fazemos o chamado para os estudantes se juntarem a nós!