Blog BoletIME

Carta de Albert Einstein enviada ao jornal New York Times, em 1948, como forma de protesto contra a visita do líder ultra-conservador israelense Menachem Begin, alertando sobre o avanço da extrema-direita e chauvinismo em Israel.

Maquia: When the Promised Flower Blooms foi a escolha do CinIME para sessão seguinte ao Dia das Mães. A decisão não foi acidental, e este texto traz um pouco da intenção da Comissão Organizadora ao escolher este filme.

Durante os dias 14 a 16 de junho, os estudantes da Universidade de São Paulo votaram entre 8 chapas para definir a distribuição de delgados a representarem a universidade no 59º Congresso Nacional da UNE. Veja o resultado final da distribuição de delegados e o resultado da urna do IME!

A criação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento marca uma nova forma da Reitoria em lidar com as políticas de permanência: não mais ignorando, mas usando de modo a promover a reputação da universidade.O texto apresenta o mapeamento feito pelo grupo de trabalho do IME sobre o PAPFE e informa quanto a nova aposta da PRIP para a permanência estudantil: o USP Diversa, a permanência como negociação.

O primeiro corujão do CinIME aconteceu na sexta-feira (09 de junho) e contou com a exibição de três longa-metragens do diretor Satoshi Kon: Perfect Blue (1997), Millenium Actress (2001) e Paprika (2006), com direito a lanche e prosa!

O CinIME vai na Maria Antônia!

No início deste ano, o CAMat divulgou uma nota política expondo o processo da fundação da Executiva Nacional dos Estudantes de Matemática. Trazemos nesta edição a nota na íntegra e uma segunda nota atualizando os acontecimentos decorridos da primeira nota e a fundação da ENEMAT. É importante que os estudantes de matemática leiam e se apropriem sobre a questão posta. O CAMat deverá convocar em breve espaço de discussão para podermos coletivamente pensarmos nas possibilidades de atuação na ENEMAT.

O horizonte das atuais lutas no CRUSP está na retomada de seu projeto de moradia coletiva e no avivamento do movimento estudantil no seio do campus Butantã. Sendo símbolo de resistência desde sua criação, o CRUSP está na frente das mobilizações pelo fim da repressão e perseguição política dos estudantes e moradores.

Quem olha o CRUSP hoje não imagina como era seu projeto inicial, espaços amplos e com objetivo de tornar a convivência estudantil mais harmônica. A planta inicial proposta pelos arquitetos Eduardo Knesse de Mello, Joel Ramalho Jr. e Sidney de Oliveira contava com térreos em pilotis, que poderiam, naturalmente, acontecer um jogo de vôlei nos térreos dos prédio, rico em espaços livres, não haviam apartamentos individuais, eram apartamentos que abrigavam três moradores, seguindo com o objetivo principal que era a convivência entre alunos de diversos cursos da universidade. Mas sabemos que não é bem assim.

O Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (CRUSP) serve além de alojamento para alunos de baixa renda da USP, mas também é um símbolo da resistência e luta estudantil. Em 1963 o CRUSP nasce com o objetivo de abrigar os atletas dos jogos Pan Americanos e, após os jogos, abrigar os estudantes da USP. Logo de início o CRUSP é palco das lutas estudantis, quando o reitor Luiz Antônio da Gama e Silva não permitiu a liberação para os estudantes morarem, então 30 apartamentos foram ocupados por estudantes em forma de protesto, dando início à resistência estudantil no CRUSP. Em 1967 o CRUSP já era o centro do movimento estudantil de São Paulo, com seus moradores participando avidamente da luta contra a ditadura militar.